Movimento Cívico pela Linha do Vouga

"Estamos na luta pela Linha do Vouga. Todos nós sonhamos com algo e todos nós ambicionamos algo. Aquilo com que sonhamos e com que ambicionamos é que a via estreita tenha um futuro e não um fim. Queremos que preservem a última linha de via estreita do país, que a renovem, que lhe "limpem a cara". Não queremos que a eliminem pois faz parte da nossa história. Queremos que os nossos filhos, netos e bisnetos, possam, no futuro, desfrutar das mesmas aventuras que todos nós (ainda) podemos desfrutar. A história da Linha do Vouga é algo que tem de ser preservado, pois um país que não preserve a sua história, não é um país. A via tem um potencial turístico enorme, assim como uma afluência de passageiros que consideramos sustentável caso a oferta de comboios seja melhorada. Em Espanha, encontram-se alguns exemplos de como a via estreita pode ser rentável no século XXI, basta para isso algum dinamismo e vontade política para que isso aconteça de igual modo em Portugal."

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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Homenagem à Linha do Vouga e à locomotiva CP E214


Quis o destino que o ano em que a Linha do Vouga completa o seu 115° aniversário coincidisse com a celebração do centenário da locomotiva a vapor Henschel & Sohn CP E214. Desse modo, e no sentido de lhes prestar homenagem, compilamos algumas filmagens, nas quais é possível observar, entre outras, a recriação histórica da inauguração da Linha do Vouga, efetuada aquando das celebrações do seu centenário. Podemos observar, ainda, a velha locomotiva em ação, numa das suas campanhas em serviço turístico, visto que é agora a principal "jóia da coroa" do Comboio Histórico do Vouga. Daqui para a frente, é nosso desejo que a Linha do Vouga seja requalificada de forma célere em toda a sua extensão e que a locomotiva seja recuperada de modo a voltar aos carris, pois neste momento, como o MCLV já deu conta, esta encontra-se inoperacional devido a uma grave avaria.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Comboio Histórico do Vouga está de volta!

Locomotiva a vapor Henschel & Sohn CP E214. Foto da autoria de Bruno Soares.

O podcast "Sobre Carris" já tinha dado conta dessa possibilidade, mas agora uma notícia do jornal Público vem dar-lhe ainda mais ênfase: Comboio Histórico do Vouga a vapor volta em novembro "numa experiência melhorada". Quem o disse foi o próprio presidente da CP, Pedro Moreira, "falando aos jornalistas na Régua no dia 27 de Setembro à margem de um seminário subordinado ao tema “O turismo na procura pela sustentabilidade e inovação em espaços rurais”." Segundo o artigo, "a empresa pretende fixar a oferta durante dois meses e meio por ano, entre Novembro e 15 de Janeiro." Estas são óptimas novidades, logo ainda no mês em que a locomotiva a vapor Henschel & Sohn CP E214 celebra o seu centenário. No próximo mês, a Linha do Vouga completa 115 anos de existência.

Sobre Carris:

https://open.spotify.com/episode/7u5tqyOSt15654z1n7YXSP

Notícia do Jornal Público:

https://www.publico.pt/2023/10/05/fugas/noticia/cp-lanca-comboios-turisticos-ano-inteiro-2065332

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Locomotiva a vapor CP E214 regressa ao activo na Linha do Vouga


Eis algumas das primeiras imagens do regresso do vapor à Linha do Vouga, captadas entre os dias 28 e 29 de Novembro, do presente ano. A protagonista do vídeo é a locomotiva CP E214, que foi fabricada pela empresa alemã Henschel & Sohn, em 1923, e veio para Portugal como parte das compensações alemãs após a Primeira Guerra Mundial. Em 2019, regressará ao activo para fazer parte do Comboio Histórico do Vouga!

segunda-feira, 25 de março de 2019

Quem quer andar na locomotiva?

O título bem que poderia ser de um daqueles programas de domingo à noite e não é caso para menos. Tal como acontece nesses reality shows, também na Linha do Vouga se instalou a polémica. Para os que têm andado mais distraídos, vamos por partes para que compreenda melhor esta "novela".  

Comecemos por recuar ao fatídico mês de Junho de 2017, no qual a locomotiva a vapor CP E214, depois de uma revisão nas oficinas de Contumil, fora dada como apta para realizar circulações. Inclusive, esteve prestes a ser transferida para a Linha do Vouga, mas daquilo que se constou nessa época, terá sido por ordens da Protecção Civil que acabara por ficar retida no Porto. Um cenário perfeitamente compreensível, dado que Portugal tinha assistido a uma das suas maiores tragédias, nomeadamente, o incêndio de Pedrogão Grande, que causara imensas vítimas mortais. O assunto fica praticamente esquecido, embora se continuasse a falar na possibilidade da locomotiva poder vir a fazer viagens durante o inverno.  

No dia 7 de Março do presente ano, eis que uma nova esperança renasce quando o site informativo "Notícias de Aveiro" dá conta da possibilidade de o Comboio Histórico do Vouga poder contar com a locomotiva a vapor para viagens especiais já no próximo mês de Abril. Em nota informativa, esta página dá conta que terá sido o próprio presidente da Câmara Municipal de Águeda, Dr. Jorge Almeida, que o terá confirmado em assembleia.   

Parecia estar tudo bem encaminhado para o regresso do vapor à Linha do Vouga, já que poucos dias depois, mais concretamente no dia 11 de Março, se deu início ao curso de maquinistas para a respectiva locomotiva, nas oficinas de Contumil. O entusiasmo em torno destas novidades torna-se ainda maior quando, no dia 13 de Março, o presidente aguedense desfaz todas as dúvidas ao divulgar, na sua página pessoal de facebook, um cartaz no qual se anunciam viagens especiais para Abril, com a locomotiva CP E214!


Na semana seguinte, no dia 21 de Março, era previsto que uma composição especial chegasse, ao início da tarde, a Aveiro, com a velha locomotiva e dois vagões especiais (vagão cisterna e vagão "bombeiro"), dos quais falaremos mais à frente. No entanto, este comboio acabou por ser suprimido, ao que tudo indica, praticamente em cima do sinal de partida, por motivos que nos eram desconhecidos. Para nosso lamento, parecia estar a repetir-se, assim, um cenário que já tínhamos observado há dois anos atrás. É de salientar que, na mesma tarde, seria, do nosso ponto de vista, expectável que a locomotiva Alshtom 9004 estivesse no terminal de Aveiro à espera da chegada da locomotiva a vapor, para a poder retirar do vagão de transporte. Coincidência ou não, a 9004 não estava lá. Embora a sua rebocagem, em direção a Sernada do Vouga, estivesse apenas programada para a tarde do dia seguinte, custa-nos acreditar que a E214 ficasse ao relento durante a noite.  


De sublinhar que, na mesma tarde, Pedro Banhudo, da direcção de exploração da CP da Unidade Longo Curso e Regional (Norte e Vouga), dá conta que não estavam previstas quaisquer viagens com a locomotiva a vapor. Para além disso, o curso de maquinistas também fora suspenso. Contudo, no dia seguinte, tudo parecia apontar para um mal entendido, pois sabemos que o curso fora reaberto. No dito popular, foi "sol de pouco dura" já que, ao final desse mesmo dia, o curso é novamente cancelado! Nas redes sociais, corria o boato que teria sido uma vez mais a Protecção Civil a impedir a transferência. Uma coisa é certa: sabíamos que a locomotiva a vapor estava num impasse e que, por experiências anteriores, o mais certo era que tudo tivesse sido cancelado. E assim foi...

Sem que tenha havido qualquer nota oficial, quer da parte da Câmara Municipal de Águeda, quer da própria CP, durante a noite do dia 22 de Março, o jornal "Público" divulga aquilo que já se perspectivava: as viagens haviam sido canceladas! Na notícia, o presidente Dr. Jorge Almeida afirmara que o cartaz divulgado fora feito em conjunto com a CP e estava aprovado; já a CP disse que viagens estavam pendentes de confirmação. No jogo da troca de palavras contraditórias, facilmente se percebe quem são os reais prejudicados: o consumidor final e a credibilidade turística, quer do distrito de Aveiro, quer da Linha do Vouga. 

O risco de incêndio acabou por ser, uma vez mais, o motivo do impedimento da transferência da locomotiva para as instalações da Linha do Vouga. Embora não haja provas concretas de que as locomotivas movidas a carvão sejam reais focos incendiários, estamos perfeitamente conscientes que o risco é real, dadas as perspectivas de tempo seco para os próximos meses, e que nestas condições mais vale prevenir que remediar. No entanto, não podemos ficar indiferentes a alguns aspectos que não foram totalmente esclarecidos nem divulgados pela imprensa. Primeiro, tal como se pode comprovar pelas fotos que aqui divulgamos juntamente com esta publicação, foram criados meios excepcionais para que se pudessem minimizar os riscos de incêndio. Ao que conseguimos apurar, foi criado um vagão cisterna que acompanharia a locomotiva de forma a regar a linha durante o seu trajecto. Para além disso, uma dresine (comboio de inspecção e via) circularia com um atraso de cerca de 10 minutos em relação à locomotiva e rebocaria um vagão "bombeiro", composto com dois bidões com capacidade para 2 mil litros de água e uma moto-bomba, e no qual seguiriam dois bombeiros a bordo. A questão que se coloca neste momento é a seguinte: se para a CP as viagens anunciadas para Abril não estavam previstas/confirmadas, então porque razão se preocuparam em criar meios de segurança e, posteriormente, em elaborar a composição que transportaria todos estes equipamentos de via estreita para Aveiro? 


Outro aspecto que questionamos e que continua, também, a ser incompreensível, é o facto de que apesar de não haver autorização momentânea para a circulação da locomotiva CP E214, porque continua teimosamente a permanecer fechada nas oficinas de Contumil? Do nosso ponto de vista, existem outras alternativas para rentabilizar o estado funcional da locomotiva. Como várias pessoas já sugeriram aqui na página do nosso "movimento", a locomotiva poderia ser acesa em Sernada do Vouga e, por exemplo, os turistas que usufruíssem do comboio histórico a diesel poderiam ser reconduzidos até à primeira por forma a poderem tirar fotos, etc. Ou então, numa perspectiva de museu vivo, a locomotiva poderia fazer viagens mais curtas, entre o Núcleo Museológico de Macinhata do Vouga e o parque oficinal de Sernada do Vouga. Temos clara convicção de que para as nossas ambições se concretizarem basta que haja vontade fervorosa por parte de quem tem a real capacidade de mudar este cenário, pois temos igual convicção de que não falta quem queira andar na locomotiva! 

Movimento Cívico pela Linha do Vouga

#vougacomvapor

sábado, 22 de abril de 2017

Imagens inéditas do Vouguinha no ano de 2002!


Neste vídeo raro datado do ano de 2002, podemos observar a passagem de comboios na Linha do Vale do Vouga em diversos locais tais como Ul (Oliveira de Azeméis) e Macinhata do Vouga, bem como algumas locomotivas a vapor que andaram nesta Linha e que se encontram agora expostas em pedestais. Automotoras das séries CP9630, CP9400 e CP 9300 (comboio socorro). Locomotivas a vapor VV313, VV14 e CPE202.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Imagens inéditas da última viagem a vapor na Linha do Vouga!


Foi no ano de 2000 que um comboio a vapor circulou pela última vez na Linha do Vouga. Numa excursão organizada pelo Portuguese Traction Group (PTG), a locomotiva CP E113 tracionou dois reboques Allan. Passados dezassete anos, o vapor pode estar de volta, agora no formato de comboio histórico organizado pela Comboios de Portugal (CP).


Leia a descrição do autor do vídeo:

"Dedicado ao falecido Graham Garnell, entusiasta incansável e organizador eficiente dos comboios de excursão especiais em Portugal.

Abraçando o espírito dos comboios de bitola métrica em Portugal, esta excursão improvável foi organizada através do P.T.G. (Portuguese Traction Group), como parte do seu programa regular de comboios especiais sobre Caminhos de Ferro Portugueses.

Em 2000, as máquinas a vapor operacionais e material circulante de passageiros na bitola métrica tornou-se restrito. A CP E113, construída por Emil Kessler, em 1907, tinha sido revista, para uso especial, nas oficinas de Guifões, perto do Porto, e foi convenientemente armazenada em Sernada, embora nunca tenha sido usada neste sistema. Dois atrelados de automotora Allan (construídos na Holanda, em 1954) estavam disponíveis para formar o comboio - uma união incomum ditada pelas circunstâncias e pragmatismo.

Chegamos num comboio de bitola larga, de Lisboa, para ver a E113 pronta para partir, na plataforma adjacente. Um par das máquinas de tipo 2500s Alstom / Sorefame passam rapidamente através da estação com um comboio de mercadorias rápido, enquanto os passageiros vão embarcando no comboio de excursão.

Depois de ver a partida, seguimos o progresso do comboio através do campo colorido até à sua chegada a Sernada. Este pequeno vídeo espera demonstrar a experiência deliciosa que era a bitola estreita portuguesa.

Obrigado ao Sr. Teixeira, natural de Estarreja, pela condução do carro. Filmado em Hi 8 vídeo. Pedimos desculpa pela qualidade em algumas cenas - este formato não funcionou bem como película Super 8 mm."

"B0LEND0"

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Linha do Vouga entre os anos 60-70!


Linha do Vouga algures entre os anos de 1960 e 1970. Imagens inéditas!

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vapor em Oliveira de Azemeis

Vapor em Oliveira de Azeméis.



terça-feira, 23 de julho de 2013

Vapor em Espinho






domingo, 21 de julho de 2013

Vapor em Sernada do Vouga





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